A padronização dos plugues e tomadas foi tornada obrigatória em uma portaria do INMETRO que foi publicada em 2000. Em 2011 o Brasil concluiu as etapas do processo de criação do padrão brasileiro de plugues e tomadas de acordo com a norma ABNT NBR 14136 em 1998.
O INMETRO estabeleceu prazos diferentes, para que os vários segmentos da indústria se adaptassem às novas normas e um prazo final, julho de 2011, para a comercialização de aparelhos com plugues fora do padrão. A seguir, a Ponto do Eletricista de Bom Jesus da Lapa explica o por quê da padronização .
SUMÁRIO
Entenda o motivo da padronização dos plugues e tomadas
A decisão de padronizar veio para facilitar a vida do consumidor e principalmente, para aumentar a sua segurança. O que acontecia antes de se ter adotado o padrão: o brasileiro convivia com mais de 12 tipos de plugues e 8 tipos de tomadas – considerando os fabricados no país e os importados e isso gerava um uso indiscriminado de adaptadores – quantas vezes deixamos de usar um aparelho eletrônico no momento em que queríamos ou precisávamos por não ter o adaptador para o plugue e a tomada?
E havia um problema ainda maior: os diferentes formatos e diferentes potências de cada aparelho tornava o ato de ligá-los, uma ameaça à segurança, uma vez que o usuário poderia ser vítima de choque elétrico ou mesmo de um acidente por conta de curto-circuito. Vale lembrar aqui que o choque elétrico é a terceira maior causa de morte infantil.
O que acontece com a padronização dos plugues e tomadas: o mercado do país passa a ter dois modelos de plugues: de dois e três pinos e tomadas sempre com três furos. Os pinos podem ter variação de diâmetro? 4 mm ou 4.8 mm.
Eletrodomésticos que precisam de aterramento, como máquinas de lavar e aparelhos de ar condicionado, utilizam plugues de três pinos – os que podem operar com até 10 amperes, utilizam o plugue de 4 mm e os que trabalham entre 10 e 20 amperes, usam os de 4.8 mm de diâmetro.
Além de evitar choques elétricos ou curtos-circuitos, a adoção dos novos plugues e tomadas levam a uma diminuição na perda de energia devido ao mau contato, uma vez que a conexão do pino padronizado na tomada é perfeita.
Outra vantagem é que com a padronização dos plugues e tomadas, a vida de usuários e fornecedores fica mais fácil, pois mais um tempo e acabará a história de comprar um produto eletrônico e ter que sair atrás de adaptador ou ter que cortar um dos pinos, entre outras coisas.
Afinal, por que o terceiro pino?
Como já foi citado em um momento anterior, o terceiro pino é pelos aparelhos que demandam aterramento. Um exemplo: em uma situação em que não há o terceiro pino e nem o aterramento, em caso de curto, o usuário pode tomar um choque elétrico, já quando há aterramento, a descarga elétrica se dá pelo pino aterrado, eliminando a possibilidade de provocar um choque no usuário.
Como foi escolhido o padrão brasileiro?
A ABNT adotou três padrões para escolher esse novo modelo, que foram: adaptabilidade, segurança e custo. A adaptabilidade levou aos modelos em que os padrões se adaptavam melhor às instalações que já existiam. Segurança: tudo o que já foi citado anteriormente e custo, foi feita uma pesquisa de melhor custo benefício que contemplasse tanto usuários quanto as empresas.
Por que padrão brasileiro e não padrão universal?
Porque não existe um padrão universal, vários países estabeleceram seus próprios padrões e nenhum projeto na tentativa de universalização foi pra frente. Quando as partes interessadas reuniram-se com a ABNT para que se definisse um padrão a ser implantado no Brasil, aconteceram várias tentativas para que fossem escolhidos padrões de outros países. Mas, com o objetivo de evitar a dependência tecnológica de outros países, foi adotado um padrão próprio brasileiro.
Se restou mais alguma dúvida sobre a padronização dos plugues e tomadas, não hesite em procurar Reinival do Ponto do Eletricista de Bom Jesus da Lapa, que além de explicar tudo sobre o assunto, ainda lhe indicará as melhores opções para sua necessidade.
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